O incêndio que esta madrugada destruiu um pavilhão de armazenamento de papel, em Loures, vai obrigar os bombeiros a ficarem todo o dia em trabalhos de rescaldo, disse o comandante de operações de socorro.
Joaquim Vicente, disse no local que as "operações de rescaldo devem durar todo o dia", e que ainda "não conhecidas as causas da origem do incêndio", que deflagrou na fábrica Fapajal.
Cerca da 1.40 horas da madrugada a "cobertura de um dos pavilhões de armazenamento ficou totalmente tomada pelo incêndio", mas "um turno [de funcionários] a laborar aperceberam-se de um forte cheiro a queimado", relatou o comandante.
No combate às chamas estiveram "cerca de 90 elementos, de 12 corporações do concelho de Loures e limítrofes, apoiados por cerca de 30 veículos", sem registar qualquer ferido, acrescentou Joaquim Vicente.
Os vizinhos da fábrica "não ganharam para o susto", com os moradores da rua Guilherme Costa Carvalho a "ficarem toda a noite a pé", porque "era um mar de chamas pelo ar", contou Américo Aniceto.
Américo Aniceto, antigo funcionário da fábrica, contou que "primeiro o telhado subiu no ar", devido ao calor no interior das instalações e "depois caiu" num monte ao lado da fábrica. Fonte: Lusa
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