Incêndio numa empresa do Grupo Inditex


A fábrica de têxteis Luís & Azevedo, em Brito, Guimarães, está sob o olhar atento dos bombeiros locais, porque, apesar do perigo de desmoronamento do edifício ter sido afastado, o risco de reacendimento das chamas mantém-se. O incêndio deflagrou na madrugada de segunda-feira 10 de Maio, no armazém de mercadorias da fábrica, que guardava materiais inflamáveis, como malhas e fios.Desde que deflagrou, pelas 2h40, o fogo permaneceu, pelo menos, 13 horas. Foram necessários 46 bombeiros de cinco corporações, apoiados por 14 viaturas, para fazer frente às chamas. Os homens esperavam que fossem extintas por volta das 12h00 de ontem, mas só conseguiram dominar o incêndio perto das 15h00. No armazém, onde estavam circunscritas as chamas, guardavam-se malhas e fios altamente inflamáveis, que dificultaram o trabalho dos bombeiros. "Os homens estão a ser constantemente rendidos", disse ao i uma funcionária dos Bombeiros Voluntários de Guimarães. Ali guardavam-se entre 200 e 300 toneladas de fio, avançou Amadeu Portilha, vereador da Protecção Civil de Guimarães. A excessiva carga térmica que existia numa das lajes do primeiro piso também contribuiu para dificultar a operação. Um bombeiro teve de ser assistido no local, porque quando tentava entrar no armazém caiu num "fosso", ficando ligeiramente ferido.

A fábrica Luís Azevedo & Filhos trabalha com malhas circulares, que vende para marcas como Burberry, Kenzo, Dior, Lacoste, Benetton, Balenciaga, Isabel Marant, Inditex, entre outras. Só em 2010, a empresa facturou 7,2 milhões de euros, informa o "Jornal Têxtil", o que significa um aumento na ordem dos 20%, em relação ao ano anterior.

A têxtil vimaranense emprega 36 pessoas, disse à Lusa o administrador da fábrica. Os danos resultantes do incêndio são "avultados", acrescentou.


Fonte: Agencia Lusa

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